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Wanderlino Arruda
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D. Lisbela, uma lição de amor

Wanderlino Arruda

Haroldo Lívio pergunta-me se vou escrever sobre D. Lisbela Alcântara. Mais do que o desejo de saber, o que Haroldo faz é uma sugestão, tal o seu modo de dizer, o carinho todo especial, o respeito para com o nome de nossa tão saudosa amiga. Não tenho dúvidas na resposta, não demoro, não penso, nenhuma hesitação. Digo-lhe que não só vou escrever, como quero, preciso e devo escrever.
Tenho de fazê-lo logo, um imperativo pessoal, inadiável, algo gostosamente compulsório, de nenhuma tristeza, de nenhuma dor, mas ao contrário até de muita alegria. Vê-la passar como passou, tão lúcida, tão bondosa, tão cheia de vida, lindamente participante de tudo, é para mim um momento de rara felicidade. D. Lisbela deixa-nos a todos bem mais ricos de beleza existencial, com um envolvente perfume de fé e de amor. A saudade que temos dela é uma saudade doce, encantadora, suave como a brisa de beira-mar à madrugada.

D. Yvone Silveira escreveu, no JORNAL DE DOMINGO uma crônica antológica sobre D. Lisbela Alcântara: coisa de almas gêmeas, de infinita ternura, tudo na medida certa. Lazinho, um dos bons amigos de D. Lisbela, foi justíssimo na apreciação que fez sobre ela, na sua coluna, mostrando, inclusive, o incentivo que sempre recebeu por parte da homenageada. Outros escreverão ainda, porque há muito que falar de D. Lisbela. Uma vida tão rica permitirá muitas lições, de aprimoramento pessoal, demonstrações de técnica de viver bem, de como muito amar e muito perdoar. De perdoar?
Não sei se D. Lisbela precisava perdoar, ela que nunca se ofendia e tinha sempre uma palavra de bondade para com as fraquezas humanas. Ela respeitava por demais as incompreensões e nunca deixava de amparar os incompreendidos. Era uma beleza de mulher!

D. Lisbela acreditava na vida como uma longa viagem educativa, uma tarefa a cumprir com desvelo e coragem, uma oportunidade de bem servir, um remontar do ouro da felicidade própria e alheia.
Fez luzir sua própria estrela e fez despertar muitas luzes com o amparo de sua inteligência e do seu coração. Acentuou sempre a alegria, ensinou a verdade, deu assistência e ministrou calma e paciência, ponderação e carinho. Imprimiu visões novas através de conselhos certos e saudáveis, endereçou bênçãos, brindou muita gente com suas lembranças, recordou lições de aprimoramento, ofereceu aprovação e estímulo, estendeu simpatia e fraternidade, espalhou compreensão e esperança.
Que encanto de pessoa!

Assim, espiritualmente bela de inteligência e sentimento, partiu minha amiga, nossa amiga D. Lisbela. Não fico triste com sua partida, fico com saudade. Meu comportamento é mais de estar muito e muito agradecido a Deus por ter estado próximo à sua amizade e por ter compartilhado de suas gratificantes lições de sabedoria e de vida. D. Lisbela não foi, é um adorável momento da criação divina!


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