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Djalma Souto




 

Maria Cristina Mota de Oliveira

Minha NOite

Minha noite está cheia de tristezas
desenha insônias no meu travesseiro
risca lágrimas pelo meu rosto
rouba-me luas.
Minha noite é um manto escuro
que nem me aquece.
Entope de solidão minha garganta
esfarinha estrelas na minha cabeça
e nem me ilumina.
Minha noite violentou-me a mulher
e adormeceu-me a menina.


Eterna Mulher

Me deu vontade de te escrever
me deu vontade de ex-marido.
Me deu vontade de ver
teu rosto esquecido.
Meu deu vontade de sentar no meio-fio
e chorar
por tudo que a gente não conseguiu.
E chorar sobre cada corte
com que a gente se feriu.
Me deu vontade de pegar
de repente, na sua mão.
E de te chamar de amor
e de gritar a nossa imensa,
desastrada solidão.
Porque eu vou ser sempre, meu amor
a despeito de tudo que se quer
sua única, eterna e verdadeira
mulher.


Às Vezes

Às vezes, escrevo como quem canta.
Às vezes, escrevo como quem dói.
Ás vezes, escrevo como quem ama
e às vezes, como quem destrói.
Ás vezes, escrevo sangrando
às vezes, escrevo feliz
ás vezes, fazendo de conta
que é verdade o que eu não fiz.
Ás vezes, escrevo cansada
de tanto, tanto escrever
E às vezes, não escrevo nada
que valha a pena eu reler.
Ás vezes, escrevo menina
às vezes, escrevo mulher
às vezes, cumpro uma sina
que esqueço num canto qualquer.

 


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