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Wanderlino Arruda
Djalma Souto




 

Secas paisagens, ausência da vida

Wanderlino Arruda

Secas paisagens, secas vidas,
Lonjuras do mar, sol, muito sol.
Horizontes pobres, visíveis contrastes,
Linhas marcadas, fortes e tingidas no tempo,
sensíveis em horas e dias sem chuva.
Sofrimento!

Alta temperatura,
sol e solo cálidos, quentura.
O verde quase é nunca verde,
é oposição ao ocre-amarelo,
laranja em terra-dourada
e sombras de preto-cinza.
Nem noite ainda é...

Em longas serras, cactos e distância,
tudo escaldante, infinito pó.
Terra e natureza mortas,
vegetal morto, morto o animal.

Se o sertão é seco, o olhar é sem destino,
eterno início de fuga constante,
algo que nunca se encontra,
sempre tristeza ...
dor de um sempre buscar.

Junto, em primeiro plano,
quase dentro do expectador,
a seca é ano inteiro.
Na perspectiva, a ausência de vida,
em close, a presença da morte...


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