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Minha mestra Mary Figueiredo

Wanderlino Arruda

Maria da Consolação, Mary Figueiredo, Mary Figueiredo Cowen é para mim a moça mais importante do mundo. Sempre eu disse, desde que conheci Mary, que ela poderia ser professora de francês na França e de inglês n Inglaterra. Com a mesma eficiência que é professora português-brasileiro no Brasil. Se Algum dia Mary resolver ensinar japonês no Japão, resolver, estudar alguns meses e – pimba – falará o melhor japonês e o melhor chinês! Mary Figueiredo é fogo! Uma garota inteligente desde que nasceu e de muito antes do nascimento. Inteligência eterna, audível e visível, destas que avassalam os séculos, contribuindo para a melhoria da inteligência dos outros! Inteligência. Uma pessoa muito feliz e que muito sabe o que quer.
Mary é sempre minha querida professora de francês e de literatura francesa, minha cara professora para toda sabedoria que existe no mundo antigo e moderno. Sempre aprendi muito com Mary, assim como um número incontável de outros alunos seus daqui do sertão de Montes Claros e de muitas outras partes do planeta Terra. Mary Figueiredo Cowen é um sucesso como mestra e como ente humano. Alguém assim um tanto especial, que só de tempo em tempo pode aparecer na historia. Acho que Mary pode ser diretora da Universidade do Cairo, programadora da NASA, chefe da Base de Bailonur, presidente da ONU, governadora de Minas, leitora notável da Universidade de Londres. Ou pode ser simplesmente uma perita em churrasco na gostosa mansão de Baby e João Carlos Sobreira. Presidente do Banco do Brasil acho que Mary possa ser, porque presidir o Brasil qualquer um pode estar fazendo. Para Mary isso seria barbada, fichinha, nem dava para ficar no sério.
Hoje que esta Academia de Letras faz uma homenagem a Mary, numa hora que – mercê de Deus – devo estar na cidade do Salvador, Bahia de Todos os Santos, quase em início de tarefa, fico triste em não poder estar com os seus amigos neste momento de abraça-la. Se aqui estivesse, ficaria de longe, olhando, admirado em êxtase, sua gratificante fase de beleza interior e exterior. Até parece que o clima de Londres e os tratos do Bob Cowen só fizeram bem a essa charmosa mulher! Parece também que até disso a sua inteligência sabe aproveitar e assumir. Mary é sabida até para se apaixonar. Sabe que o amor faz bem! Mas como a minha cunhada Lary Cunha diz que quando a gente quer elogiar uma mulher o bom é nunca adjetiva-la de inteligente – devendo-se, por outro lado – dizer que ela apenas é bonita, eu digo, então, para todo mundo ouvir, saber e concordar: MARY FIGUEIREDO COWEN é linda, formosa, lindona como ela só! Uma estrela de sexta grandeza!
Se eu fosse o Rei de Roma, no tempo que Roma mandava, fazia e desfazia, o que eu iria fazer com MARY era coroa-la rainha da Inglaterra. Ou então princesa do Brasil! Se ela não aceitasse a minha homenagem, não tinha nem core-coré, nomearia, nomeá-la-ia, à força, episcopesa de Caruaru ou prefeita de Coração de Jesus. Não dando certo ainda, faria dela a mais importante coronela do exército de Katmandu!


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