Lazinho,
o bom montes-clarense
Wanderlino
Arruda
Tem sido Lazinho um feliz montes-clarense,
com inte e cinco anos de festas, bom
ambiente, gente bonita em volta, uma
eterna e individual agência
de notícias dirigida para o
lado construtivo da vida. Um quarto
de século de bom jornalismo
em favor de Montes Claros e de nossa
região. Trabalho descontraído,
mas revestido da seriedade que só
O JORNAL DE MONTES CLAROS sabe ensinar.
Aluno aplicado, desde o início,
de uma escola de excelentes profissionais
que Oswaldo Antunes e Waldyr Senna
Batista sabem tão bem preparar
a imprensa brasileira.
Homem
feliz o Lazinho. Ama Montes Claros
como pouca gente sabe amar e pode,
no dia-a-dia, bater-se em favor de
sua terra, falando linguagem direta,
limpa e concisa, num tom de quem sabe
e conhece sobre o ambiente em que
trabalha. Gratificado sentimentalmente,
porque tem sido coordenador de uma
geração, dentro e fora
da imprensa, abrindo fronteiras, formulando
desafios, programando tarefas, sempre
a orientar os mais novos e menos experientes
no ato de viver em sociedade.
Lembro-me
do Lazinho, quase menino, já
trabalhando em Coluna Social, na “Gazeta
do Norte”, a estruturar um estilo
ameno e agradável, buscando
a melhor forma de divulgar e comentar
fatos, sem excesso de promoção
pessoal, sem fechar grupos e grupinhos,
sem dourar por demais as gerações
douradas pela beleza ou pelo dinheiro.
Houve sempre nele, em todos esses
anos de jornalismo, uma busca por
melhores valores intelectuais e morais,
sem preferências por elitismos
falsos ou verdadeiros. Quando um montes-clarense,
aqui ou em qualquer parte, obtém
uma vitória justa, o Lazinho
é sempre o primeiro a vibrar
de emoção, sentindo-se
feliz pela felicidade de Montes Claros.
A cidade sempre em primeiro lugar!
Lembro-me
do Lazinho, quae menino, chegando
ao JMC, ainda novos o jornal e ele,
para ocupar a coluna da segunda página,
vaga pela ausência de um saudoso
colega, o A.R. Peixoto, o famoso Tu
Peixoto, desportista e amigo, quase
em despedidas da vida. Peixoto, muito
querido, tinha de ser substituído
por quem gozasse de admiração
e prestígio. Além disso,
o JMC, pioneiro na modernização
da imprensa, precisava ampliar o sistema
de comunicação social,
não mais apenas com alegria
festiva, mas com toda uma gama de
notícias formadoras de um momento
cultural e histórico.
Assim,
veio o Lazinho, nesta convivência
amiga e fraterna com os que representam
a alma da cidade, com a gente que
trabalha e diverte, que estuda e produz
o brilho da legítima sociedade,
uma sociedade aberta para o progresso
legítimo. Assim, ele chegou
ao JMC para ficar – realista
e sonhador – fazendo muito mais
para os outros que para si mesmo,
um belo desempenho do verdadeiro homem
de imprensa.
Ao
completar vinte e cinco anos de trabalho
por Montes Claros – como diria
Hermes de Paula, por sua história,
sua gente e seus costumes não
sei bem a quem dar os parabéns
se ao O JORNAL DE MONTES CLAROS, que
o tem como patrimônio, à
cidade, que o quer como filho amado,
ou a ele mesmo, o maior merecedor
de nossa muita admiração.
Um
grande agraço, Laércio
Vitalino Pimenta, Amigo Lazinho!