Cândido
Canela
Wanderlino
Arruda
Grande Poeta, de nome nacional, pois
vencedor de concursos em outros estados,
mesmo à revelia, sem ser candidato.
Homem de sensibilidade, coração
à flor da pele, todo o tempo
voltado às atividades intelectuais,
coisas do espírito. Cândido,
mais do que montes-clarense, é
um sertanejo autêntico, amante
de tudo que é do povo simples,
verdadeiro. Conhece as minúcias
do falar e do viver da gente norte-mineria
sua poesia, suas manias, tudo! Nada
há de oculto para ele. É
um desnudador de consciências,
seja através da observação
pessoal, seja por meio do diálogo
franco, que sabe aproveitar cada minuto
da vida, principalmente no que se
refere à natureza, sua maior
paixão.
Conheço
Cândido Canela há quase
quatro décadas. Tenho dele
como homem público, político,
poeta, escritor, leitor, a melhor
das impressões. Admiro grandemente
sua inteligência, sua capacidade
de absorver o lado interessante de
um gesto ou de uma expressão.
Lírico, sagaz, irônico,
irreverente, é às vezes,
um santo, um puro de coração,
e, em muitas, um casuístico
crítico das falsidades humanas.
Uma situação nunca é
encontrada em Cândido Canela:
a neutralidade. Ele estará
sempre contra ou a favor dos acontecimentos,
das pessoas ou das coisas. Parece
que nunca aprendeu as lições
do silêncio, em tudo tem de
emitir sua opinião. Tem e sabe
ter seu lado da verdade.
Cândido
grande montes-clarense, é membro
das academias Montes-Clarense de Letras
e Municipalista de Letras de Minas
Gerais. Foi radialista, cronista,
colaborador constante de vários
jornais. Merece o bom nome que tem!